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Uma Grande Revelação

  • Bia Santos
  • 17 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

ELA DESCEU AS ESCADAS lentamente, um degrau de cada vez. Lá, na frente da escada estava ele, com seu smoking e uma rosa na mão direita.

Seu sorriso me fazia sorrir. Quando finalmente cheguei perto dele senti seu perfume, que era como deitar-se numa rede e escutar a brisa.

Ele sorriu me entregando a rosa de cor vermelha. Estendeu umas das mãos e me levou até seu carro.

Talvez você não tenha percebido, mas vi você piscando para meu irmão. Tocava uma música no rádio. Era calma. E a garota da letra se parecia comigo. Você estacionou o carro e andamos até o restaurante.

Deixei você segurar minha mão. Sentamos-nos e pedimos macarronada com molho branco. Não sei por que, mas nós dois amamos esse prato.

Conversamos sobre tudo. Até sobre sua viagem que fez para a Europa e conheceu uma inglesa super legal.

Depois, andamos de pés descalços sobre a areia da praia. O mar estava calmo, e o clima era agradável. Você havia ficado quieto desde que havíamos saído do restaurante. "Você está bem?" Perguntei quebrando o silêncio. Ele balançou a cabeça positivamente. Depois beijou minha mão.

Ele parou na minha frente e olhou fixamente em meus olhos. Segurou minhas mãos firmes. "Não sei como dizer isso." Ele fez uma pausa. "Não quero te magoar". Olhei para ele com ar de dúvida. "Somos amigos há muito tempo, e sempre te amei muito, mas..." Ele respirou fundo. "Mas, talvez eu a ame muito mais do que antes. Amo mais do que eu pudesse imaginar". Ele olhou para nossas mãos que estavam unidas. E disse: "Meu amor por você vai muito além de fotos ou briguinhas bobas de amigos. Ele é sobrenatural. Quanto mais te vejo sorrir ou chorar. Mais eu te amo”.


 
 
 

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